Poesia em forma de música, para os meus, teus ouvidos.

Existem semanas que só espero o momento de te ver chegar e falar de suas velhas novidades, seus planos, resmungos, medos e sonhos.
Guardo bons ouvidos para te ouvir e um espaço quentinho para te acolher.
E que assim seja, sempre.

Pague isso, pague aquilo, mantenha-se em dia e no fim ganhe um obrigado.
Obrigado pela sua obrigação cumprida e bem paga.
Tudo tem um preço, onde tudo é mercado.

Escritos empoeirados.

É muito tempo, ou pouco, para tantos pensamentos.

Penso sobre o verde, mas minha preferência sempre foi o amarelo. Mas sempre gostei de experimentar, uma mordida de cada coisa, e o que mais gostar, tenho indigestão. 

Olhando assim,

Vejo como teu rosto mudou

Talvez tenha sido o corte do cabelo

Talvez tenha engordado um pouco

Barba, nunca teve, será que terás?

Amanhã quando te olhares no espelho dos meus olhos

O que encontrarás?

O que não cansa de se escrever...

Um vício antigo, que havia sido guardado em uma gaveta que empoeirou, com carinho e aos poucos retiro o pó. Abro a gaveta, e sinto. Abro a gaveta para o que não cansa de se escrever.
Eis-me aqui, de volta.